segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Segunda FIV, todas as esperanças ali

A primeira FIV foi em abril de 2016. Achamos que iríamos passar o dia das mães comemorando. Mas aí alguma coisa deu errado e não engravidamos.

Viajamos de férias pra Chapada Diamantina, fizemos uma trilha sensacional até o Vale do Pati, revitalizamos as energias nas cachoeiras e depois fomos passar uns dias em Itacaré. Fica mais fácil superar assim, né?



Na verdade, amiguinhas, fivetes, tentantes, ou seja lá como vocês se definem, o importante mesmo nessa fase da sua vida é a relação que você tem com seu marido. Como disse anteriormente, para meu marido esse sempre foi um problema NOSSO, não MEU. Então, cada dor, cada angústia, cada dúvida era nossa. Conversávamos, chorávamos, ríamos, tudo sempre juntos. E nos prometemos que independente de qualquer coisa estaríamos sempre um do lado do outro.

Marcamos nossa próxima tentativa. Seria em julho. Pensamos que passaríamos o dia dos pais comemorando . Dessa vez ia dar certo!

Como já tínhamos embriões congelados, foi bem mais simples e rápido. Tomei alguns medicamentos pro útero se preparar pra receber os bebês. Primogyna e Ultrogestan, meus amiguinhos de sempre.

Chegado o dia, repetimos tudo. Bexiga cheia, salinha de espera, mãozinhas dadas, pé direito antes de entrar na sala, embriões lindos (dessa vez de 5 dias), biomédicas felizes e o Divino Espírito Santo solicitado novamente. Dessa vez senti dor na hora da transferência e já não gostei.

Eu estava menos esperançosa. Mas estava lá. Já tínhamos férias marcadas pra setembro e eu ficava pensando como viajaria pra Indonésia grávida, mas eu viajaria e ponto.

Passados os procedimentos e o descanso, voltamos pra casa. Não dei aula, não treinei, mas durante a espera tive que fazer a mudança do meu estúdio. E fiz. Sobe e desce escada,  carrega um pesinho aqui outro ali. Estresse. Mas enfim, deu tudo certo no estúdio.

Chegou a hora do beta. Meu marido que viu, não tive coragem. Outro negativo. Outro zero.

Outra menstruação. Mas essa atrasou, então fiz outro beta. Não queria acreditar. Era zero mesmo. Meu médico ficou super triste. Nós ficamos super tristes.

Não tinha mais embriões. Teria que começar tudo de novo...

Ainda bem que iríamos pra Indonésia... precisávamos de férias. 



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